Estamos no Canada!!!

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Filme sobre o multicuturalismo no Canadá.

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Foi lançado em 2006 um filme bem bacana sobre o multiculturalismo no Canadá, que se expressa sobremaneira no bilinguismo. O nome do filme é Bon Cop Bad Cop, e mostra dois policiais, um anglófono e um francófono, que precisam trabalhar juntos para resolver um caso.

Eu ainda não assiti ao filme, mas é possível ver um trailer no endereço: http://www.imdb.com/title/tt0479647/trailers

A sinopse, e novamente o trailer, podem ser vistos nesse endereço: http://www.tribute.ca/synopsis.asp?m_id=12250

Fonte: CBQ

Nosso planeta pede ajuda!

O planeta suicida

O relatório dos cientistas da ONU sobre a saúde do clima e o aquecimento global é, no mínimo, inquietante. A perspectiva de que as condições climáticas estavam se agravando não era novidade para ninguém.

O apavorante, após o relatório, é o encurtamento dos prazos: ao final deste século, mudanças radicais podem alterar de modo drástico as condições de vida na Terra.

O quarto relatório afirma: "O aquecimento do sistema do clima é inequívoco e agora se torna evidente, a partir de observações de acréscimos nas temperaturas globais médias do ar e do oceano, derretimento disseminado de neve e gelo e elevação do nível médio global do mar".

Felizmente, os cientistas gritaram, respaldando os velhos lutadores ecologistas que perceberam o perigo vivido pela Terra, com base em dados irrefutáveis que, em última análise, querem dizer o seguinte: "Se não forem tomadas medidas imediatas, nosso planeta está caminhando rapidamente para uma morte inexorável".

E o pior de tudo é que nós, os humanos, somos em grande parte os responsáveis pela degeneração das nossas condições planetárias. Vivemos centenas de anos embalados pela crença no progresso infinito.

Deixamos crescer em nossas mentes um individualismo autoritário e um egoísmo absurdo, como se pudéssemos agir impunemente no planeta, como se as contínuas e diárias agressões ao meio ambiente pudessem passar impunemente, sem que a natureza reagisse.

Mas ela reagiu, e agora ameaça a vida tal como a conhecemos até hoje, a tal ponto que, se não mudarmos o nosso modo de vida e nossa relação com o ambiente que nos rodeia, o velho e belo planeta Terra se tornará hostil ao ser humano e vai criar as condições para que a sua existência simplesmente se torne impossível.

Confesso meu pessimismo e felizmente não estarei mais aqui para ver o desastre definitivo. Mas, mesmo assim, não deixo de recorrer à velha sabedoria grega e ao mito de Prometeu: "resisto".

E fico a imaginar: se a Terra for mesmo o único planeta do universo a abrigar vida inteligente, o seu suicídio significará a instauração de um eterno e sufocante silêncio que não será detectado por ninguém.

Toda a imensa cultura que a humanidade soube construir, de Homero a Beethoven, dos atabaques africanos a Shakespeare, de Michelangelo a Chico Buarque, das lendas indígenas aos poemas de Fernando Pessoa, do cinema de Chaplin a Fellini, enfim, a capacidade humana de criar, de amar, de olhar, enfim, de viver, tudo irá submergir num nada infinito. Mas ainda há tempo.

É uma questão de agir para todos, mas de cada um. O que temo é que a maior parte da humanidade esteja cega e surda, incapaz de agir para o futuro, preocupada só com o seu presente.

Independente de onde estivermos, vivemos no mesmo planeta e não dá pra ficar de camarote assistindo, eu peço um pouco do seu tempo se você também deseja uma 'Amazônia para Sempre', subscreva nosso manifesto. Ao obter o número de assinaturas necessário, ele será encaminhado ao Presidente da República para que sejam tomadas as providências necessárias para resolver este que é um sério problema brasileiro e mundial: A devastação da Amazônia. Sua participação é muito importante!
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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Notícias....

Canadá 'proíbe' apedrejamento de muçulmanas

01/02/2007-Não apedreje mulheres até a morte, nem as queime ou as submeta a circuncisão, foi a mensagem dada pelas autoridades na cidade de Herouxville, em Quebec, no Canadá, para os imigrantes que desejarem viver lá. As regras foram estabelecidas em uma declaração do novo conselho municipal sobre cultura que os muçulmanos consideraram chocante e um insulto.
Quebec vive um intenso debate sobre a integração da culturas de imigrantes.
A polícia de Montreal está investigando um oficial que compôs uma canção chamada That's Enough Already (Já Basta, em tradução livre), que diz que os imigrantes estão minando a cultura de Quebec.
>"Não-racista" Herouxville, que tem apenas uma família imigrante em uma população de cerca de 1,3 mil, fica a 160 quilômetros a nordeste de Montreal. O conselho da cidade divulgou suas novas regras no website de Herouxville. "Nós desejamos informar estes recém-chegados que o estilo de vida que eles abandonaram quando deixaram os seus países de origem não pode ser recriado aqui", diz a declaração.
"Nós consideramos completamente fora das normas (...) matar mulheres por apedrejamento público, queimá-las vivas, queimá-las com ácido, circuncisão etc." A declaração destaca que as mulheres podem dirigir veículos, votar, dançar e ser proprietárias de suas casas. O homem por trás da declaração, Andre Drouin, disse ao jornal National Post que as normas não são racistas.
"Nós convidamos pessoas de todas as nacionalidades, todos os idiomas, todas as orientações sexuais, o que quer que seja, a virem viver conosco, mas nós queremos que elas saibam antecipadamente como vivemos", afirmou. Choques culturais Drouin disse que ocorreram vários incidentes recentes de choques culturais que indicaram que são necessárias novas normas.
Em um caso, um juiz de Toronto ordenou que uma árvore de natal fosse removida de um quintal para não ofender não-cristãos. Em outro, uma academia de ginástica de Montreal instalou janelas de vidro fosco depois que uma sinagoga disse achar a visão de adultos se exercitando ofensiva.
Mas o presidente do Conselho Muçulmano de Montreal, Salam Elmenyawi, condenou o Conselho Municipal. Para ele, a iniciativa representa um retrocesso de décadas nas relações raciais. Elmenyawi declarou à Reuters que ficou chocado. “Eu me senti insultado ao ver esses falsos estereótipos e a ignorância sobre o Islamismo e a nossa religião”.
Uma pesquisa realizada este mês por um jornal de Montreal revelou que 59% dos quebequenses admitiram ter algum tipo de sentimento racista. A polícia de Montreal está considerando a possibilidade de adotar medida disciplinar contra o oficial, que escreveu a música para os imigrantes em Quebec.
“Nós aceitamos outras etnias, mas não a qualquer preço… se você não está satisfeito com a sua sorte, existe um lugar chamado aeroporto”, diz a canção. O porta-voz da polícia, Yan Lafreniere, disse que a música não representa os valores da força policial de Montreal.

Fonte correioweb

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